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Quem é vivo...


Na última terça eu fui pela primeira vez à reunião dos pacientes do dr. Gustavo. E me arrependi de não ter ido antes, nesses mais de 3 anos e meio de operada.
A paciente mais antiga era eu, e fui justo o exemplo daqueles que se desleixam e voltam a ganhar peso. Mas já voltei a tomar jeito. No pós-Copa voltei a caminhar na companhia do namorado, na falta de um emprego pra bancar academia agora, e já estamos fazendo mais de 5km. E começando a correr. São os 300m mais cansativos que já percorri e, ao mesmo tempo, que mais me deram satisfação. Porque eu termino com os pulmões em brasa, mas cada passada a mais que consigo completar é uma luta contra mim mesma que eu venço.

Na reunião, conheci um rapaz que fez há 2 anos e perdeu 70kg. Hoje ele corre 10km todo dia, corre maratonas. E eu fiquei tão empolgada que quero isso pra mim também. Quero largar a preguiça, ser proativa, lutar todos os dias por uma vida mais saudável.

Larguei o açúcar, mas dei algumas escorregadas. A pior de todas foi no aniversário de mainha, num rodízio de pizza, em que eu fiquei tão mal que cheguei em casa com a glicemia em 44. Pra nunca mais! Tenho fugido do açúcar e dos carboidratos simples como o diabo foge da cruz. E aconselho a quem fez a cirurgia há pouco tempo ou ainda vai fazer: não caia novamente no mundo sombrio dos doces e carboidratos simples. As crises de hipoglicemia não são desse mundo, além dos quilos que você vai encontrar pelo caminho conforme o tempo passar.

E creio que em breve as coisas melhorem ainda mais. Agora em agosto minhas aulas começam. Jornalismo, pela terceira vez. E eu terei com o quê ocupar a mente, terei uma biblioteca pra me ajudar a me focar nos estudos, não em comida e na minha cama. A Universidade tem um campo, então posso levar a mochila com o que precisar pra fazer minhas caminhadas lá. Serão menos desculpas para não cumprir meus objetivos, bem menos. E pela primeira vez em muito tempo eu estou realmente animada e com esperanças de algo concreto a curto prazo. 

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